A vereadora Tatiana Medeiros permanece sob cuidados médicos no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Encontrada desacordada na manhã de quarta-feira (21/05), a parlamentar foi imediatamente socorrida e hospitalizada devido à ingestão de medicamentos, segundo informações confirmadas.
O DRAMA PSICOLÓGICO DA PARLAMENTAR
O cenário de tensão se intensifica com a revelação de que, desde sua detenção em abril, a vereadora já enfrentou seis episódios críticos de ansiedade, além de um quadro de confusão mental diagnosticado pela equipe médica que a acompanha.
A condição psiquiátrica da paciente foi confirmada por especialistas, revelou Francisco Medeiros, advogado responsável pela defesa.
A equipe jurídica da parlamentar aguarda com expectativa a possibilidade de alta ainda nesta quinta-feira (22/05), dependendo exclusivamente da avaliação final dos profissionais do HUT. O destino imediato de Tatiana permanece incerto - poderá ser encaminhada para tratamento especializado em unidade psiquiátrica ou retornar ao Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, onde cumpre prisão preventiva.
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INVESTIGAÇÕES CONTINUAM: CELULAR E TABLET ENCONTRADOS NA CELA
As complicações para a vereadora aumentaram consideravelmente após uma vistoria realizada na terça-feira (20/05). Durante a inspeção de rotina, agentes da Polícia Militar localizaram na cela de Tatiana dois dispositivos eletrônicos - um celular e um tablet - cuja presença é terminantemente proibida em ambientes prisionais.
O episódio resultou na abertura imediata de um Processo Administrativo Disciplinar pela corporação. As autoridades buscam esclarecer como tais equipamentos foram introduzidos nas dependências do Quartel, levantando questões sobre possíveis falhas de segurança ou colaboração interna.
ACUSAÇÕES GRAVES: DO CRIME ORGANIZADO À COMPRA DE VOTOS
O caso de Tatiana Medeiros transcende questões de saúde e alcança proporções criminais significativas. A parlamentar enfrenta um conjunto de acusações extremamente graves que incluem supostos vínculos com organização criminosa, além de denúncias de compra de votos durante processo eleitoral, práticas de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
A investigação, que culminou com sua prisão preventiva em abril, continua em andamento enquanto a vereadora lida simultaneamente com suas condições de saúde e as consequências legais dos dispositivos encontrados em sua cela.
As autoridades não divulgaram prazos para conclusão das investigações, mantendo a parlamentar sob custódia enquanto os desdobramentos jurídicos e médicos seguem seu curso.