Secretaria de Agronegócio, a pasta que não gera interesse
O PSD, que almejava a SDR já despachou, o MDB não quer nem ouvir falar, dentro da base a secretaria virou “Bola Preta”, ninguém toca
A divisão da secretaria de Desenvolvimento Rural em Agricultura Familiar e Agronegócio transformou a nova pasta na secretaria da discórdia. O PSD, que almejava a SDR já despachou, o MDB não quer nem ouvir falar, dentro da base a secretaria virou “Bola Preta”, ninguém toca. A intenção do governador de acomodar dois partidos importantes, o PT e o PSD, não vingou.
Durante a sessão que aprovou os principais trechos da reforma, uma pergunta chamou atenção. Quando o relator da mensagem um, deputado Wilson Brandão (PROGRESSISTAS) questionou qual era a composição da nova secretaria, causou frisson entre os deputados que ratificaram o desinteresse pela secretaria, apesar dos vários cargos que a pasta terá.
Nos bastidores, o motivo é simples, o Agronegócio não dá voto. Enquanto a Agricultura Familiar viabiliza recursos através de convênios federais e possui um amplo sistema de política de base, o Agronegócio é visto pelos deputados como uma pasta técnica e de articulação, não executa. Poderia ser até uma coordenadoria. E e aí quem vai ficar com o Agronegócio?
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