COLUNA DO JORNALISTA Douglas Cordeiro
O presidente da executiva municipal do PT, Cícero Magalhães, afirmou que existe uma intervenção do diretório estadual do partido. Ele também declarou que o deputado estadual, Fábio Novo, através dos seus aliados, não tinha o direito de colocar o interesse individual acima da democracia que existe na sigla. Existem alguns pontos que devem ser considerados sobre a disputa interna entre os dois petistas.
Com a prorrogação dos mandatos, ficou decidido que qualquer alteração na formação das executivas teria que ser fruto de acordo entre as partes. Esta é a argumentação usada pelos apoiadores de Fábio Novo para justificar o recurso.
Já o grupo de Franzé Silva, alega que os membros representam tendências e quando não existe mais sintonia, a substituição é um caminho natural e legal.
A decisão final será do diretório nacional que vai dizer qual das duas interpretações está correta. Só que o resultado está longe de colocar um ponto final no impasse que foi restaurado.
Tudo passa por entendimento entre os pré-candidatos, a única forma de resolver a questão com o mínimo de estrago possível, já que a única certeza é que a briga está comprometendo o cenário mais favorável para a vitória do partido em toda a sua história enfrentando um adversário difícil de ser superado, a falta de consenso.