COLUNA DO JORNALISTA Douglas Cordeiro
A eleição dos próximos presidentes da Assembleia Legislativa, por unanimidade, não é a perfeita tradução do entendimento entre as duas maiores bancadas do parlamento. Em política não existem aliados, apenas interesses comuns, por isso as duas eleições foram realizadas conjuntamente.
A intervenção do governador Rafael Fonteles, por mais de uma vez, foi decisiva para evitar problemas na base aliada e transformar uma calmaria em tempestade. Ficaram mágoas, muitas mágoas e dos dois lados.
Este é um novo componente que deve fazer parte das eleições municipais já que em vários municípios, PT e MDB estarão em palanques diferentes, em alguns casos, até aliados com a oposição. Serão 224 cenários, com suas particularidades, que vão exigir do governador muita negociação.
Todos querem aumentar o número de prefeitos e vereadores. Como comtemplar todos os aliados é impossível, o objetivo é sair do pleito eleitoral com o mínimo de sequelas possível. Para quem considerou o parlamento estadual o grande teste, não estava pensando nas eleições do próximo ano.