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A reunião que vai decidir o futuro do PSDB em Teresina. Tudo pode acontecer

No caso de uma desistência, a tendência é que a maioria decida pelo apoio à pré-candidatura de Sílvio Mendes

COLUNA DO JORNALISTA Douglas Cordeiro

Como já havíamos comentado em outras colunas, o PSDB enfrenta uma divisão histórica em Teresina. O vereador Edson Melo, presidente da executiva municipal, convocou para a próxima semana, uma reunião para decidir o futuro da sigla na sucessão municipal. 

Fontes tucanas revelaram que o pré-candidato Luciano Nunes será cobrado em relação à disputa do pleito eleitoral deste ano. Será estabelecido um prazo para que ele viabilize seu nome e mostre que tem competitividade para receber o apoio do partido e suporte financeiro da executiva nacional que não vai investir, segundo as mesmas fontes, em pré-candidaturas sem viabilidade. 

Os tucanos consultados, também disseram que foi feita uma consulta informal à direção nacional que reprova uma aliança com o PT. O diretório municipal também tem maioria para decidir contra uma aliança com o pré-candidato Fábio Novo. 

No caso de uma desistência, a tendência é que a maioria decida pelo apoio à pré-candidatura de Sílvio Mendes com a possibilidade de indicar o ex-senador João Vicente Claudino, como pré-candidato a vice. O mesmo caminho deve ser seguido pelo CIDADANIA que forma uma federação com o PSDB. 

Mesmo tendo conversado com Fábio Novo, o jornalista Mário Rogério deve seguir com os tucanos e apoiar Sílvio Mendes. 

Neste cenário, Luciano Nunes deve declarar apoio a candidatura petista acompanhado pelos seus aliados.

FOTOS: Portal GP1

A CHAPA PROPORCIONAL TUCANA

As fontes tucanas também alertaram para a dificuldade na formação da chapa proporcional. Como existem dúvidas sobre o futuro do partido, os nomes consultados sempre perguntam qual pré-candidatura o partido vai apoiar. Enquanto não ocorre uma definição, o trabalho de filiação dos pré-candidatos fica prejudicado.

A DISPUTA EM BRASÍLIA

Já os aliados de Luciano Nunes acreditam que a decisão final será tomada pela executiva nacional do partido. Eles refutam a afirmação da executiva municipal de que o PSDB nacional é contra uma aliança com o PT. A aposta é que se consiga uma aprovação em Brasília. Primeiro, é importante aguardar o resultado da reunião em Teresina.

O IMPASSE NO REPUBLICANOS

Enquanto o deputado estadual, Jeová Alencar, segue realizando reuniões, principalmente com o setor evangélico, com o suporte de Gessivaldo Isaías, o prefeito Dr. Pessoa segue sua luta para continuar no comando do REPUBLICANOS no Piauí. Ele deve fazer mais uma viagem à Brasília para tratar do assunto.

UMA ÚLTIMA CONVERSA

O grupo político de Dr. Pessoa continua dividido em relação ao futuro partidário do chefe do executivo municipal. Uma parte defende que o REPUBLICANOS é assunto do passado e que uma nova sigla deve ser definida com rapidez. Outro grupo ainda acredita que o presidente nacional da sigla, Marcos Pereira, mantenha a palavra empenhada com Dr. Pessoa.

A RESPOSTA EM BREVE

Mais uma vez, levanta-se a discussão sobre toda a movimentação política de Jeová Alencar. O lançamento da sua pré-candidatura seria um mero tiro no escuro? Nada teria sido tratado com a executiva nacional do partido? Caso Dr. Pessoa consiga manter o comando do REPUBLICANOS, Jeová Alencar buscaria outra sigla sem janela partidária?

OS POSSÍVEIS CENÁRIOS

Seja qual for a decisão, alguém vai levar a culpa e não é Dr. Pessoa. Caso ele fique com o comando do partido, perde Jeová Alencar e Gessivaldo Isaías. A saída do prefeito de Teresina, os dois passam a ser articuladores da “virada de mesa” e o chefe do executivo municipal vai acusar Marcos Pereira de não ter cumprido com o acordo firmado.

O DESTINO DE DR. PESSOA

Na necessidade de buscar uma outra sigla, Dr. Pessoa já revelou que seu destino deve ser o PRD, o novo partido comandado pelos vereadores de Teresina, Bruno Vilarinho e Markim Costa. O convite já foi formalizado e o chefe do executivo municipal aguarda o desfecho da conversa sobre o futuro do REPUBLICANOS.

O CAMINHO DOS SUPLENTES

Quatro vereadores, Renato Berger, Luís André, Neto do Angelim e Valdemir Virgínia voltam para a Câmara Municipal no próximo dia 20 de março. Os suplentes que vão deixar o parlamento vão ser contemplados com cargos na prefeitura de Teresina. Como serão candidatos, vão fazer indicações de nomes.

A DISPUTA ENTRE IRMÃOS

Já faz algum tempo que as pré-candidaturas dos irmãos Renato Berger e Karla Berger têm gerado polêmica. O secretário de Esportes sugeriu que a secretária de Mulher ocupasse a vaga de vice na chapa de Dr. Pessoa. Karla Berger descartou a possibilidade e reafirmou seu desejo de disputar uma vaga na Câmara Municipal.

A BRIGA PELO PROTAGONISMO

O presidente municipal do PL, vereador Leonardo Eulálio, afirmou que o partido terá a maior bancada da Câmara Municipal após a janela partidária. A sigla deve filiar Teresinha Medeiros, Gustavo Gaioso, Luís André, Neto do Angelim e Valdemir Virgino. A disputa pela maior bancada é travada com o PRD dos vereadores Bruno Vilarinho e Markim Costa.

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