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A união entre os partidos SOLIDARIEDADE, PSB e PDT é um problema para Teresina

O projeto ainda está em fase de negociação e cada um defende sua posição, mas uma decisão terá que ser tomada. Quem vai recuar?

COLUNA DO JORNALISTA Douglas Cordeiro

Uma nova federação de partidos está sendo discutida em Brasília e será formada pelo SOLIDARIEDADE, PSB e PDT. O objetivo é fortalecer os três partidos no Congresso Nacional, mas a legislação eleitoral obriga que a união também ocorra nos estados e municípios. 

No Piauí, duas siglas seguem caminhos diferentes e pode gerar problemas nas eleições municipais. O PDT, segundo o vereador de Teresina, Evandro Hidd, terá candidato à prefeitura da capital. O presidente da Câmara Municipal de Teresina, Enzo Samuel, é o nome cotado para a disputa. O SOLIDARIEDADE, do deputado estadual, Evaldo Gomes, vai apoiar a reeleição de Dr. Pessoa. A legenda faz parte da base de apoio do prefeito no parlamento e tem indicações na gestão municipal. 

Como o projeto ainda está em fase de negociação, cada um defende sua posição, mas vai chegar a hora que uma decisão terá que ser tomada. Quem vai recuar?

FOTOS: Portal GP1

NÃO FOI AVISADO

Renato Berger lamentou não ter sido convidado pelo deputado federal, Marcos Aurélio (PSD), para uma reunião com os vereadores Ismael Silva e Vinício Ferreira, integrantes do partido.

E O MANDATO?

Caso tenha que mudar de partido, Berger disse que a vontade do parlamentar deve ser respeitada e o PSD não tem tradição de perseguir parlamentares que decidem deixar a legenda.

DENTRO DE CASA

Renato citou o caso do vereador Ismael Silva que nas últimas eleições não votou nos candidatos a governador e senador que foram apoiados pelo PSD.

“O Ismael votou em Sílvio e Joel. Todos entenderam. Por que comigo seria diferente?”, questionou o secretário.

ARTICULAÇÃO ANTECIPADA

Georgiano Neto e Júlio César, comandantes do PSD no Piauí, vão iniciar uma série de filiações de prefeitos ainda este mês. O partido quer chegar fortalecido nas eleições do próximo ano tornando-se um dos principais protagonistas do pleito eleitoral.

O RESULTADO DA ELEIÇÃO

Para a ex-deputada-estadual, Teresa Brito (PV), não ter conseguido a reeleição foi resultado de uma combinação de dois fatores. Parte dos seus eleitores não entendeu a formação da federação entre PT, PC do B e PV e a influência da compra de votos.

PRÁTICA GENERALIZADA

Sobre a interferência do poder econômico no pleito eleitoral, Teresa Brito não poupou críticas a nenhum partido e classificou a prática como generalizada.

“Teve muita compra de voto e boca de urna. Eu não posso provar, mas todos sabem. Nós vimos isso de todos os partidos, menos da deputada Teresa Brito”, disse.

CANDIDATURA EM 2024

A dirigente do PV confirmou que já comunicou a federação e ao governador Rafael Fonteles, que pretende concorrer à prefeitura no próximo ano. Ela revelou que propôs à federação que o nome com maior aceitação fosse o escolhido.

“O governador foi categórico. Quem estiver na melhor posição será o candidato. Ele foi muito pragmático”, garantiu Teresa.

EM BUSCA DE APOIO

Teresa Brito revelou que já está conversando com outras siglas para compor uma aliança para as eleições de 2024 e que terá apoio suficiente para uma candidatura sólida no próximo pleito.

SOBRE 2020

A ex-parlamentar confessou que, em 2020, sua candidatura a prefeitura de Teresina estava acertada e desistiu após uma conversa de duas horas, com o ex-prefeito Firmino Filho, que pediu seu apoio para Kléber Montezuma.

PÁGINA VIRADA

O governador Rafael Fonteles colocou um ponto final sobre a crise no transporte público de Teresina.

“Essa é uma questão coordenada pela prefeitura de Teresina. O que cabe ao governo do Estado, como fazemos com todos os municípios, é contribuir. Garantimos subsídios no ICMS, nos ônibus novos e nas gratuidades de estudantes e servidores estaduais”, disse Fonteles.

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