COLUNA DO JORNALISTA Douglas Cordeiro
Para quem acompanha a política piauiense, após um início turbulento das prévias petistas, com os dois pré-candidatos trocando farpas, o período de trégua depois da definição de critérios para a escolha do nome que vai representar o partido nas próximas eleições, sempre desconfiou que haveria a possibilidade de tudo voltar a estaca zero.
A construção do acordo sempre pareceu frágil, não precisou de muito tempo para desmoronar e o desentendimento reinar novamente. Franzé Silva alega que foi vítima de uma notícia falsa que afirmava sua desistência de concorrer à prefeitura de Teresina prejudicando seu desempenho nas pesquisas. O presidente da Assembleia Legislativa questionou também um dos institutos escolhidos para a realização de pesquisa de intenção de voto e para polemizar ainda mais, cogitou a possibilidade de um terceiro nome ser escolhido para representar o PT nas eleições de 2024.
Fábio Novo continua defendendo que o acordo feito anteriormente seja mantido, que em política, quando a palavra é empenhada deve ser mantida. O líder do governo no parlamento estadual descarta a entrada de um novo nome para avaliação dos teresinenses.
O presidente da executiva municipal, Cícero Magalhães, após efetivar a troca de dez nomes no diretório, mudança que beneficiaria Franzé Silva, contribuiu para elevar a temperatura sinalizando que a decisão ocorreria através do voto, que também já havia sido descartada.
Não custa lembrar que esta situação só beneficia os concorrentes do PT e prejudica o futuro candidato com possibilidade de dissidências e repercussão negativa no eleitorado.
FOTOS: Jornal Diário do Povo e Portal GP1