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Quem é Arthur Lira? O que se aproximou de Lula ou o aliado de Jair Bolsonaro?

O que deixou o mercado preocupado, foi sua declaração de que Lula não tem base para aprovar projetos que exigem maioria simples

COLUNA DO JORNALISTA Douglas Cordeiro

Não é recente a discussão sobre a necessidade de uma reforma tributária no Brasil. Entra governo, sai governo, o tema é discutido, mas na hora de finalizar uma proposta e colocá-la em votação, falta vontade política e nada acontece.

Parece que desta vez, um novo modelo de tributação vai sair do papel. Nunca houve uma conjuntura política tão favorável com a união de esforços do presidente Lula, do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco e do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, para aprovação de um tema tão complexo, mas indispensável para o país voltar a crescer através de uma cobrança de tributos mais justa e simples.

O que deixou o mercado, a classe política e os brasileiros preocupados, foi a recente declaração do presidente da Câmara, afirmando que Lula ainda não tem uma base de apoio para aprovar projetos que exigem maioria simples, muito menos quórum constitucional.

O presidente da República foi eleito com uma ampla frente de partidos, conquistou mais aliados após sua eleição e a votação recorde de Lira, na sua reeleição, tem a digital do Palácio do Planalto. Afinal, Lira está fazendo um alerta para que a coordenação política do governo federal entre em campo para consolidar o grupo governista ou ele está dando sinais de que não será tão aliado quanto se pensava?

FOTO: PODER 360

DE MALAS PRONTAS?

O vereador de Teresina, Luís André, atual secretário de Meio Ambiente da prefeitura de Teresina deve ser o próximo reforço do REPUBLICANOS para as eleições de 2024. Ele vai buscar sua reeleição para a Câmara Municipal de Teresina.

VANTAGENS E DESVANTAGENS

Com a formação da federação entre UNIÃO BRASIL e PROGRESSISTAS, Luís André teria que romper com Dr. Pessoa, possibilidade difícil de acontecer. O parlamentar conta com uma estrutura na prefeitura de Teresina, que será fundamental na disputa de 2024.

PRESENTE E FUTURO

Com mais um nome quase acertado, o REPUBLICANOS começa a montar uma base sólida no parlamento municipal, importante no suporte político à administração municipal. No caso da eleição, sem nomes com menor número de votos e não contando com outras siglas, a estratégia é suicida.

AGENDA POLÍTICA

A eleição municipal foi pauta de um café da manhã entre Marcos Aurélio e os vereadores de Teresina, Vinício Ferreira e Ismael Silva, ambos do PSD e que fazem oposição a Dr. Pessoa. O parlamentar segue na construção da sua candidatura à prefeitura de Teresina.

OPOSIÇÃO EM TERESINA

O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PROGRESSISTAS, confirmou que o partido tem vários nomes que podem concorrer à prefeitura da capital. Ele revelou que os critérios de escolha vão ser definidos e que o anúncio será feito nos próximos seis meses.

ESCOLHA CONJUNTA

Ciro deixou claro que o candidato não será, necessariamente, do PROGRESSISTAS. Com isso, ele sinaliza para a formação de uma ampla coligação e da escolha do nome com maior viabilidade política.

A VOLTA DE SÍLVIO?

Na reunião do PROGRESSISTAS, o ex-prefeito de Teresina, Sílvio Mendes, não descartou a possibilidade de concorrer novamente ao Palácio da Cidade. Sobre sua filiação ao PSDB, ele não negou, mas também não confirmou e disse que o assunto não é prioridade no momento.

NÃO É TÃO FÁCIL ASSIM?

Os defensores de uma possível aproximação entre PT e PSDB, para concorrer à prefeitura de Teresina em 2024, ainda não levaram em consideração uma possibilidade. Caso Sílvio Mendes seja o candidato tucano, o PT vai fomar coligação com quem foi opisição no ano passado? E se o PROGRESSIATAS, do senador Ciro Nogueira, estiver no planque? 

O PRIMEIRO PASSO

O deputado federal, Marcos Aurélio (PSD-PI), advogado e pós-graduado em direito tributário, revelou que as mudanças vão começar, inicialmente, pelos impostos e uma segunda etapa, voltada para a renda.

O QUE VIRIA PRIMEIRO?

Marcos Aurélio defende uma redução nos impostos para consumo e mudança nas regras de cobrança do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) e o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que provocam uma guerra fiscal entre estados e municípios.

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