COLUNA DO JORNALISTA Douglas Cordeiro
As oposições ao Palácio da Cidade vivem momentos diferentes. O deputado estadual, Fábio Novo, foi escolhido pré-candidato à prefeito de Teresina, mas precisa conseguir o apoio da federação partidária e unir a base de sustentação do governo do Estado. Fábio Novo precisa do apoio de Teresa Britto e trazer o MDB e PSD para o seu palanque.
Os emedebistas estão divididos entre lançar candidato próprio e indicar o vice de Fábio Novo e discutem uma forma de encontrar uma solução para o impasse.
Já o PSD tem mudado o discurso e começado a valorizar o pré-candidato à prefeito, Marcos Aurélio, que pretende disputar o pleito do próximo ano.
O outro grupo, que reúne PROGRESSISTAS, PSDB e UNIÃO BRASIL, marcou para outubro a definição dos seus candidatos. Para muitos integrantes, como Kléber Montezuma, a demora vai prejudicar o desempenho das chapas majoritária e proporcional. Outros defendem um prazo mais longo, esperar 2024 para tomar uma decisão.
O cenário é de incertezas e de múltiplas possibilidades. Um olha para o outro e espera sempre o próximo passo do adversário para decidir como vai se movimentar. Neste jogo de xadrez, a paciência de nomes importantes e decisivos do processo eleitoral está chegando ao fim.
Foto Marcelo Castro: Geraldo Magela / Agência Senado
Foto Bárbara do Firmino: Reprodução / Facebook