COLUNA DO JORNALISTA Douglas Cordeiro
Já falamos sobre a antecipação das eleições municipais em Teresina. Discutimos os desafios, a dificuldade de definir nomes com partidos importantes integrando federações, mas o debate em torno das eleições de 2014 ficou é o principal assunto da pauta política na capital.
Todos os partidos estão conversando, é mais fácil saber quem pode formar coligação do que as siglas que não estarão juntas no processo eleitoral. Tudo pode acontecer. A escolha do futuro prefeito do maior colégio eleitoral do Piauí ganhou contornos de uma eleição estadual.
Como consequência, políticos com mais experiência começam a demonstrar preocupação também com 2026. Um deles, o vice-governador Themístocles Filhos, não negou que o MDB também se prepara para o ano da eleição, mas pediu juízo aos integrantes da base governista. Ele defende que todas as estratégias devem ser discutidas com o governador Rafael Fonteles antes de qualquer posicionamento.
Seria possível repetir o palanque governista de 2022 em Teresina? Difícil, mas não impossível. O vice-governador quer encontrar a melhor forma de vencer a disputa sem deixar sequelas para o Palácio de Karnak e, consequentemente, comprometer a estrutura para 2026. O que era difícil, tornou-se ainda mais complicado.
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