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Firmino Filho, as lições de 2006 e os projetos para 2022

Apesar de sua história política estar diretamente ligada ao PSDB, o prefeito terá que buscar outras alternativas caso pretenda alçar voos mais altos

17 de abril de 2018, às 11:00 | EDITORIA DE POLÍTICA

Indiscutivelmente, o PSDB do Piauí passa pelo momento mais difícil da sua história. Uma nova eleição e outra vez o dilema em torno de uma candidatura do partido a governador do Piauí.

O maior nome da sigla, o prefeito de Teresina Firmino Filho, não vai concorrer ao Palácio de Karnak. O tucanato reclama que o prefeito da capital nunca manifestou, de verdade, disposição em ser candidato e por isso foi a oposição sentiu-se pressionada em buscar outro nome.

Prefeito de Teresina, Firmino Filho

Nos bastidores, comenta-se que Firmino não participou diretamente da escolha de Luciano Nunes, um processo onde outros nomes da oposição tiveram uma influência mais direta. Por isso, o distanciamento do prefeito que gerou reações dentro do ninho tucano.

As críticas sofridas e o clima tenso no partido afastam cada vez mais Firmino do PSDB. O destino dele, no futuro, deve ser mesmo o PROGRESSISTAS. O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do partido, já declarou que a sigla terá candidato próprio em 2022 e Firmino Filho faz parte deste projeto.

Firmino sonha com uma candidatura a governador mas sabe, pela experiência de 2006, que não conseguirá êxito sem uma forte base de apoio no interior do Estado. Com o resultado desfavorável, começava a retomada da carreira política com a eleição para vereador em 2008, deputado estadual em 2010, voltando ao comando do executivo municipal em 2012.

Diante destes fatos, apesar de sua história política estar diretamente ligada ao PSDB, Firmino terá que buscar outras alternativas caso pretenda alçar voos mais altos que a Prefeitura de Teresina.


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