O que falta para situação e oposição definirem seus candidatos?
Parece que a única certeza é a do nosso colunista Pedro Alcântara. Segundo ele, as definições só acontecem, quando as máscaras caem, depois do carnaval
Mais uma semana se passou e nada de definição das chapas majoritárias. Não que tudo ainda seja um mistério. Na situação, Wellington Dias é candidato a reeleição e Ciro Nogueira também. Já na oposição, o advogado Walter Rebelo e mais recentemente o deputado Estadual Luciano Nunes apresentam-se como candidatos ao governo do Estado. Por enquanto, é só. Nada que já não seja de conhecimento de todos.
Mas tanto um lado quanto o outro enfrentam seus dilemas e olha que não são tão fáceis de resolver.
Na chapa governista, permanece a indefinição sobre a vaga de vice. MDB ou PROGRESSISTAS? Nos últimos dias, os dois partidos têm adotado estratégias diferentes. Themístocles Filho mantém uma maratona de conversas com as mais diferentes alas do Partido dos Trabalhadores e acabou de declarar apoio a secretária de Educação e deputada Federal, Rejane Dias.
O senador Ciro Nogueira e o deputado Estadual Júlio Arcoverde preferiram adotar o silêncio depois de chegarem a quase setenta prefeitos e de liberarem milhões e milhões de reais em projetos para dezenas de cidades no Piauí. Apenas a vice-governadora Margarete Coelho tem viajado pelo interior participando de uma série de eventos.
E a oposição? Bem, continua perseguindo a estratégia de lançar dois candidatos competitivos a governador. Firmino Filho, Dr. Pessoa e João Vicente Claudino são os nomes mais cogitados, comentados e desejados. Só que até agora, nada de anúncio oficial.
João Vicente manifesta a vontade de concorrer e anuncia sua volta ao PTB em março. Dr. Pessoa ainda falta resolver se fica no PSD ou se muda para outro partido e Firmino Filho tem dito repetidamente que as chances de sua candidatura são remotas. Bom, chance remota não significa impossível. Nesta quinta-feira, Firmino e JVC se reuniram a portas fechadas para, é claro, tratar de sucessão estadual. Versões não faltaram para o que foi conversado entre os dois. Alguns dizem que poderia sair uma composição com Firmino candidato a governador e JVC de vice. Só que João Vicente já disse que vice está fora de cogitação. Outros dizem que a chapa seria João Vicente com Luciano Nunes. Será? Essa é mais provável. Mas tudo não passa de especulação.
Parece que a única certeza é a do nosso colunista Pedro Alcântara. Segundo ele, as definições só acontecem, quando as máscaras caem, depois do carnaval.
PTC NÃO PERDE TEMPO
O presidente estadual do PTC, Evaldo Gomes, esteve reunido com o vereador Dudú para tratar das eleições deste ano.
“Cada vez mais nosso PTC se aproxima do partido do governador Wellington Dias”, disse o deputado Estadual.
Ainda esta semana, o parlamentar prossegue com a sequência de filiações de mulheres que vão concorrer nas próximas eleições pelo PTC. Desta vez, foi a filiação da advogada e professora Angelita.
DE PADRINHO NOVO
Tererê embalou. Depois de duras críticas à cúpula tucana e anunciar que está trocando o PSDB pelo PTC, ele agora diz que só tem um partido:
“Sou do PTF, PARTIDO DO THEMÍSTOCLES FILHO. Ele é meu padrinho político. Agora não serei mais humilhado nem isolado”, disse o ex-deputado.
Tererê acredita que poderá voltar ao mandato de deputado estadual com 16 mil votos. Sair do PSDB, portanto, foi sobrevivência política, uma vez que, segundo ele, precisaria de no mínimo 30 mil votos para ser eleito.
THEMÍSTOCLES, JOÃO MÁDISON E REJANE DIAS
Em Esperantina o grupo político do deputado Themístocles Filho vai apoiar a reeleição da secretária de Educação e deputada Federal, Rejane Dias. Em Teresina o vereador Zé Nito (MDB) e o suplente de vereador, James Guerra, seguem o mesmo caminho.
CHURRASCO DO DUDÚ
O vereador Dudu vai organizar no seu sítio, como se diz no interior, um grande churrasco, com todos os petistas que defendem a candidatura do deputado Estadual Themístocles Filho para vice na chapa de Wellington Dias.
UMA POSSIBILIDADE
Andam a passos largos as estratégias para contemplar os partidos aliados na chapa majoritária do governo e ainda trazer outras lideranças, como João Vicente Claudino. Nesta perspectiva a proposta é JVC fazer dobradinha na chapa majoritária com Ciro Nogueira para o Senado, com Regina Sousa como primeira suplente.
JOÃO VICENTE NA BASE DO GOVERNO?
Esta seria a melhor opção para pacificar o Partido dos Trabalhadores e garantir o apoio de João Vicente, que, mesmo declarando não ter interesse em voltar para o Senado, tem sido procurado por várias lideranças da base governista na tentativa de convencê-lo.
SERÁ MESMO?
Nos bastidores o que se comenta é que a pré-candidatura de Luciano Nunes seria uma retaliação ao governador Wellington Dias por causa ainda da eleição da Câmara de Vereadores. O prefeito Firmino Filho pediu apoio do petista para barrar a votação e, com a negativa, o tucano agora estaria “dificultando” a tentativa de reeleição do petista.
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