O que significa o silêncio do PTB sobre as próximas eleições?
Essa falta de decisão e de comunicação, prejudica o partido na hora de sentar para negociar sua participação nas chapas majoritária e proporcional
Nem a desistência oficial de João Vicente Claudino foi suficiente para quebrar o silêncio do PTB. O que se tem até agora, que já tem um certo tempo, são declarações dos deputados Nerinho e Janaínna e do ex-deputado Zé Hamilton que estarão na base do governo.
Ninguém fala, comenta ou dá qualquer sinal além do que já foi dito sobre a permanência na base governista.
Recentemente, o Deputado Federal Paes Landim, de forma enigmática, disse que se o governo fosse como Wellington Dias, já teria declarado apoio a reeleição do governador. Falou ainda que vai consultar as bases e que o partido vai ouvir as suas lideranças sobre que caminho a sigla vai seguir nas próximas eleições.
Essa falta de decisão e de comunicação, certamente, prejudica o partido na hora de sentar para negociar sua participação nas chapas majoritária e proporcional. O fracionamento partidário, indiscutivelmente, enfraquece o PTB.
Com a possibilidade de candidatura de João Vicente ao governo do Estado, os parlamentares petebistas corriam o risco de ficar sem palanque. Agora, segundo Paes Landim, é a vez de ouvir as bases, portanto, até a oitiva das lideranças, oficialmente, o PTB continua sem palanque. Até quando essa indefinição vai continuar? Será que Paes Landim pode remar contra a maré e tentar levar o partido a apoiar o ex-petebista Elmano Férrer? Segue o calvário petebeista em busca de unidade e de dias mais tranquilos.
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