Wellington Dias e o difícil caminho até o início do governo
O desafio desse quarto mandato não é apenas superar a crise econômica e fazer mais com menos, é também, assim como na eleição, evitar uma crise política
Quem não lembra, durante o período eleitoral, da eterna discussão da base governista sobre “CHAPÃO” ou “CHAPINHA”? E a decisão de quem seria o vice de Wellington Dias? Pois é, puxa daqui, estica dali, veio a eleição e a engenharia encontrada pelo governador, que agradou uns e desagradou outros, terminou dando certo.
Agora vem a eleição da Assembleia Legislativa. Ninguém é inocente o suficiente para acreditar que se houver disputa, haverá problema depois já que os candidatos são da base aliada. O governador tem conversado com os deputados, encontros divulgados na agenda oficial. O assunto é discutido em todo lugar, tem até uma espécie de “bolão” com apostas nos dois nomes colocados até o momento. Mas o clima só vai esquentar mesmo a partir do próximo dia 15 de janeiro.
Seguindo em frente, tem a acomodação dos partidos aliados após a redefinição dos cargos com a reforma administrativa. Menos espaços exigem mais sacrifícios. Em política, o diálogo começa de onde se está. Mas a nova realidade, mais enxuta e reduzida não permite essa premissa.
Portanto, o desafio desse quarto mandato não é apenas superar a crise econômica e fazer mais com menos, é também, assim como na eleição, evitar uma crise política. Para isso, Wellington tratou de trazer para bem próximo, o ex-deputado Osmar Júnior.
SEM PEDIDOS
O presidente do PROGRESSISTAS no Piauí, deputado Júlio Arcoverde, reafirmou que o partido terá candidato a presidência da Assembleia Legislativa e que será mesmo o deputado Hélio Isaías. Perguntado pelo jornalista Lucas Pereira se pediria o apoio do governador Wellington Dias, Júlio foi taxativo.
Lucas Pereira: “O senhor vai ratificar o pedido de apoio ao PROGRESSISTAS ao governador Wellington Dias?”
Júlio Arcoverde: “Não, eu nunca fiz isso. Nunca pedi.”
NADA A DECLARAR
Já o presidente da Assembleia Themístocles Filho, candidato à reeleição, nem falou do assunto. Disse que conversa muito com o governador e acha isso muito comum.
Themístocles Filho: “É tão comum uma conversa do presidente da Assembleia com o governador do Estado”.
A BANCADA DECIDE
O deputado Federal Assis Carvalho não nega para ninguém sua preferência por Hélio Isaías para a presidência da Assembleia. Ele garante que a decisão final será da bancada petista e o que for decidido ele aceita. Só que a deputada Flora Izabel já disse que vota em Themístocles. E agora?
DIRETO AO ASSUNTO
Enquanto os pré-candidatos ao comando do legislativo negam conversas com o governador sobre eleição, o deputado Georgiano Neto dá o recado sem meias palavras. Ele já disse que o PSD não será empecilho para o governador mas que o partido tem interesse na secretaria de Desenvolvimento Rural. Não esquecendo que é a SDR como está.
AGRONEGÓCIO DE VOLTA?
A reforma administrativa que está sendo formatada pelo governo do Estado pode ressuscitar a secretaria de Agronegócio. Teoricamente, um impasse estaria resolvido. A SDR ficaria com o PT e o Agronegócio com o PSD. Será tao simples assim?
MENOS BUROCRACIA
O governador Wellington Dias criou um grupo de trabalho com a missão de reduzir a burocracia para a realização de obras e compras e outras ações. O objetivo é dá mais agilidade no funcionamento do governo.
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