PORTAL DOUGLAS CORDEIRO - Como candidato o Senhor precisaria ter dois dígitos para viabilizar sua candidatura a Prefeito de Teresina. Procede que foi esse o motivo da sua saída do PSL, não atingir a exigência da Nacional?
WALTER REI DAS MOTOS - Em nenhum momento a direção nacional do PSL colocou esse percentual. Isso foi criado pelo Presidente Estadual que disse que eu teria que ter esses dois dígitos para me viabilizar politicamente. Em política não se começa com dois dígitos. Se consegue com o tempo e não sozinho. Precisa da ajuda dos pré-candidatos a vereador para fortalecer a chapa e o nome da majoritária. Aí sim, iríamos mostrar nosso talento e a qualidade do candidato e começar a viabilizar.
Tem pesquisas que as pessoas forjam e se quisesse poderia colocar que estaria com 8%, mas não compactuo com isso. Tentei trabalhar, mas quando percebi a tendência dos candidatos da base do Firmino, porque Luiz André nunca saiu da base do Prefeito, Ricardo Bandeira tem uma secretaria e a Teresinha Medeiros nem se fala. Então, como esse pessoal quer trabalhar uma candidatura majoritária no partido? Acho uma falta de respeito. Por outro lado, as outras pessoas não tinham condições de se viabilizar também.
Chamei o pessoal e disse: infelizmente não dá para confiar nesse partido. Até porque estavam trazendo outros candidatos como Nilson Cavalcante, Daniel do Asfalto e outros mais. É uma turma de candidatos com mais de cinco, seis mil votos e todos eles da base do PSDB. Como iriam trabalhar meu nome? Aí ficam jogando para o povo mentiras e falsidade de que tem que arranjar dois dígitos. Como?
PORTAL DOUGLAS CORDEIRO - Mas, como foi a conversa com o Presidente do PSL, Vereador Luiz André?
WALTER REI DAS MOTOS - Hoje temos uma turma lá de baixo, uns 20 pré-candidatos no PSL, que todos tem um sonho de um dia se tornar vereador e viabilizar politicamente e isso não estava acontecendo. Quando vi que eu estava servindo de laranja para o partido eu disse, negativo e sai imediatamente. Falei para o Presidente: chupe esse bagaço sozinho que eu estou pulando fora.
PORTAL DOUGLAS CORDEIRO - Então foi isso, o senhor estava sendo usado como laranja?
WALTER REI DAS MOTOS - Provavelmente. Estavam jogando meu nome para a plateia de forma mentirosa. Isso não se faz. Sempre trabalhei com honestidade, transparência e com dignidade. Sempre fui espontâneo e as pessoas sabem da minha conduta ética e moral. Jamais vou querer me juntar com esse tipo de pessoa que estavam agindo dessa forma. Faziam reunião na casa dele com o Prefeito. Poxa, se eles tivessem conversado comigo, tudo bem. Mas, como estavam me tratando não dava para sustentar.
PORTAL DOUGLAS CORDEIRO - Se fosse mais transparente poderia participar de uma composição?
WALTER REI DAS MOTOS - Na política tudo é possível, mas precisa ser conversado. Eu estava trabalhando com o grupo.