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Infectologista alerta para aumento no número de casos de COVID-19 no Piauí

O especialista alerta também para a maior capacidade de infecção da nova subvariante observada em outras partes do mundo


<p>O aumento da positividade de teste da COVID-19 no Piau&iacute;, observado nas &uacute;ltimas semanas, coloca o estado em risco, segundo o diretor do Hospital de Doen&ccedil;as Tropicais Natan Portela, o infectologista Jos&eacute; Noronha. Para ele, os n&uacute;meros ascendem o alerta no Piau&iacute; e chama aten&ccedil;&atilde;o para os efeitos tardios que esse crescimento pode esconder.</p><blockquote><p>&ldquo;No Piau&iacute;, ainda n&atilde;o temos um aumento efetivo de interna&ccedil;&otilde;es nem de &oacute;bitos porque isso termina sendo tardio. O que conseguimos observar &eacute; que tanto no munic&iacute;pio de Teresina quanto no Estado a gente mede taxa de positividade RT-PCR no Lacen. No Estado, saltamos de 2,5% de positividade para 6,5% em uma semana. Isso acende um sinal de alerta&rdquo;, disse.</p></blockquote><p>Sobre as medidas de seguran&ccedil;a, Jos&eacute; Noronha defende as obrigatoriedades que foram mantidas pela Secretaria de Estado da Sa&uacute;de e n&atilde;o v&ecirc; no momento necessidade de ampliar as restri&ccedil;&otilde;es. Por outro lado, ele convoca a popula&ccedil;&atilde;o para atualiza&ccedil;&atilde;o da caderneta de vacina&ccedil;&atilde;o contra a doen&ccedil;a.&nbsp;</p><blockquote><p>&ldquo;O refor&ccedil;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de para uso de m&aacute;scara j&aacute; estava sendo posto em pr&aacute;tica no Piau&iacute;. N&oacute;s nunca retrocedemos desse m&iacute;nimo da obrigatoriedade para os indiv&iacute;duos de risco como imunossuprimidos, pessoas com morbidades, idosos, no transporte coletivo e nos estabelecimentos de sa&uacute;de. O Piau&iacute; nunca retrocedeu&rdquo;, afirmou.&nbsp;</p></blockquote><p>Jos&eacute; Noronha explicou que o Piau&iacute; ainda n&atilde;o possu&iacute; casos da nova sublinhagem da BQ.1, contudo, o aumento de casos positivos pode apontar para a presen&ccedil;a das variantes. O infectologista alerta tamb&eacute;m para a maior capacidade de infec&ccedil;&atilde;o observada em outras partes do mundo.&nbsp;</p><blockquote><p>&ldquo;No Piau&iacute; ainda n&atilde;o temos essa mostra genotipada, mas n&atilde;o duvido serem os casos que estamos vendo. Em termos de sintoma, n&atilde;o muda muita coisa. Todas as duas tem um escape imunol&oacute;gico muito maior. Voc&ecirc; tem uma chance maior de ser infectado estando vacinado ou tendo imunidade em decorr&ecirc;ncia de doen&ccedil;a ou n&atilde;o&rdquo;, finalizou.</p></blockquote><p><span class="fr-img-caption fr-fic fr-dib fr-draggable" contenteditable="false" draggable="false"><span class="fr-img-wrap" style="width: 800px;"><img src="/images/editor/noronha-rede_5021e77b2d0ed69bf9f351fe0679be89a3208b23.jpg" style="width: 800px;" class="fr-fil fr-dib"><span class="fr-inner" contenteditable="true">Infectologista Jos&eacute; Noronha / FOTO: Portal GP1</span></span></span></p>

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