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“Nunca tivemos vergonha de trabalhar”, dizem irmãs feirantes de Jaicós-PI

Exemplo de garra e determinação, as jovens acordam de madrugada para trabalhar com o pai, na feira do município


<p style="text-align: center;">Na rotina di&aacute;ria delas, o despertador toca cedo. Antes mesmo dos primeiros raios de luz surgirem no c&eacute;u, elas j&aacute; est&atilde;o de p&eacute; para mais um dia de trabalho duro. Elas acordam por volta das 03h00 da madrugada nas segundas, e logo est&atilde;o se preparando para ir &agrave; feira livre.</p><p>Para trabalhar, diariamente elas percorrem os 10 km que separam a Localidade S&iacute;tio, Zona Rural de Jaic&oacute;s, sul do Piau&iacute;. No dia da feira, a segunda, antes das 04h00 da madrugada elas j&aacute; est&atilde;o no centro da cidade. Nos demais dias da semana, entre 04h30 e 05h00, elas iniciam a jornada de trabalho.</p><p>As protagonistas dessa rotina s&atilde;o as jovens irm&atilde;s Ana Paula Sousa Silva, 22 anos e Analice Sousa Silva, 20. H&aacute; 3 anos, elas trabalham junto com os pais, Ant&ocirc;nio de Sousa Silva e Josefa Sousa Silva, no &ldquo;Ponto das Verduras&rdquo;, e, com o passar do tempo, herdaram a responsabilidade de tomar conta da barraca que &eacute; o sustento da fam&iacute;lia.</p><p>Al&eacute;m de atuarem na feira livre da cidade, &agrave;s quartas, sextas e s&aacute;bados, elas se deslocam para a zona rural de Jaic&oacute;s e Massap&ecirc; do Piau&iacute; para vender de casa em casa.&nbsp;</p><blockquote><p>&ldquo;A semana come&ccedil;a cedo, a gente acorda na segunda 03 horas pra vir pra feira. Quando chegamos vamos receber a mercadoria nova, montar a barraca para come&ccedil;ar a feira. M&atilde;e e pai ajudam, &eacute; a fam&iacute;lia toda envolvida. Na semana &eacute; mais tarde um pouco, de 4:30 pra 5 horas. Trabalhamos de segunda a s&aacute;bado&rdquo; conta Ana Paula.</p></blockquote><p>O trabalho com a banca de verduras come&ccedil;ou com o pai das jovens, que h&aacute; 20 anos atua no ramo. Elas cresceram nesse ambiente e hoje seguem na atividade que j&aacute; faz parte da hist&oacute;ria da fam&iacute;lia.</p><blockquote><p>&ldquo;Quem iniciou tudo foi pai. O pai dele morreu no ano que eu nasci, em 2002, e a&iacute; ele come&ccedil;ou com uma banquinha no mercado de Jaic&oacute;s. Fomos crescendo, vendo ele trabalhar, e come&ccedil;amos a trabalhar com ele no final de 2019. Depois cresceu o neg&oacute;cio, compramos mais banca e esse ponto que a gente trabalha hoje, e come&ccedil;amos tamb&eacute;m a vender pelos interiores, fretando carro pra ir, na V&aacute;rzea Queimada, Pau do Inxu&iacute;, interior de Massap&ecirc; do Piau&iacute;&rdquo; disse Analice.</p></blockquote><p>As irm&atilde;s contam que depois de um certo tempo passaram a gostar da rotina, que trouxe amadurecimento.&nbsp;</p><blockquote><p>&ldquo;&Eacute; algo que vem de fam&iacute;lia, come&ccedil;ou com nosso av&ocirc;, passou para pai e ele nos ensinou a trabalhar com isso. E virou uma rotina maravilhosa, eu me adaptei a trabalhar com isso j&aacute;. &Eacute; cansativo, acordar 3 horas da manh&atilde; e parar s&oacute; de noite, mas &eacute; bom. Conhecemos v&aacute;rias pessoas, lugares, aprendemos a trabalhar. Hoje se f&ocirc;ssemos seguir um neg&oacute;cio s&oacute; nosso conseguir&iacute;amos, pela experi&ecirc;ncia que adquirimos trabalhando&rdquo; dizem as jovens.</p></blockquote><p>Ana Paula lembra que a fam&iacute;lia come&ccedil;ou com o pouco, mas conseguiu crescer.&nbsp;</p><blockquote><p>&ldquo;A banca era bem pequena, s&oacute; tinha tomate, cebola, banana, piment&atilde;o. A maioria do que a gente vende hoje naquela &eacute;poca n&atilde;o tinha. Mas fomos continuando e em 2019 pai resolveu comprar aqui, e aumentamos a mercadoria. Mas logo veio a pandemia e fechou tudo. Quem trabalhava com coisas essenciais podia vender, ent&atilde;o a gente ficava no mercado p&uacute;blico, no ponto que temos l&aacute;, e um amigo deu outro ponto a pai para ele trabalhar. Aumentamos a mercadoria e era entre cinco e seis pessoas para trabalhar porque n&atilde;o dava conta, pois s&oacute; tinha a gente com banca e Edmilson no verdur&atilde;o&rdquo;, disse.</p></blockquote><p>Uma das importantes conquistas da fam&iacute;lia foi a compra de um ve&iacute;culo para a venda das frutas e verduras no interior.&nbsp;</p><blockquote><p>&ldquo;E at&eacute; hoje estamos aqui, gra&ccedil;as a Deus o neg&oacute;cio vem dando certo e com o passar do tempo a gente j&aacute; conseguiu v&aacute;rias coisas. A gente trabalhava pagando frete e era muito ruim, pois frete &eacute; caro, principalmente para viagem longe como n&oacute;s vamos. A&iacute; no final do ano passado, n&oacute;s compramos uma D-20, come&ccedil;amos a trabalhar com ela no in&iacute;cio do ano e da&iacute; pra c&aacute; melhorou com certeza. Na quarta eu vou para Massap&ecirc;, Fraga, Cara&iacute;bas, Juzeiro, Retiro. Na sexta ela vai para V&aacute;rzea Queimada e outros, e no s&aacute;bado tamb&eacute;m no interior de Jaic&oacute;s. Nesses tr&ecirc;s dias a gente vai pro interior, mas todos os dias a gente est&aacute; aqui&rdquo; contam.</p></blockquote><p>Mais do que o ambiente de trabalho, a feira e localidades s&atilde;o tamb&eacute;m um espa&ccedil;o onde elas criam la&ccedil;os. H&aacute; clientes que se tornam amigos, aconselham, incentivam, admiram.</p><blockquote><p>&ldquo;A gente chega na casa do pessoal e &eacute; recebido como se fosse da fam&iacute;lia. Tomamos caf&eacute;, &agrave;s vezes almo&ccedil;amos, conversamos. &Eacute; um trabalho pesado, mas se torna bom por esse tipo de coisa. No dia que a gente n&atilde;o vai vender o pessoal liga perguntando se a gente t&aacute; doente. Tem gente que vem pra feira na segunda e n&atilde;o compra esperando a gente. E temos a responsabilidade de sempre ir. S&oacute; faltamos se for algo realmente s&eacute;rio. Muitas pessoas que chegam aqui admiram n&oacute;s pelo que fazemos. Acho que &eacute; isso que motiva n&oacute;s a trabalhar tamb&eacute;m&rdquo;, contam elas.</p></blockquote><p>Ana Paula, em suas palavras, demonstra o amor que tem pelo que faz e por aqueles que s&atilde;o mais que clientes.&nbsp;</p><blockquote><p>&ldquo;Se um dia eu chegar a sair daqui vou sentir falta, pois &eacute; uma rotina que j&aacute; acostumei. No dia que n&atilde;o venho pra c&aacute; acho diferente, pois geralmente a gente trabalha sempre, at&eacute; em feriado, s&oacute; o domingo que &eacute; descanso. Eu adoro vir pra c&aacute;, ver os clientes, as pessoas. Quando teve o tempo da pandemia, que come&ccedil;ou a morrer pessoas, foram tantos clientes da gente, foi muito triste. Uma que me abalou muito foi a morte de dona Luzia Camila. Ela toda segunda chegava cedinho na banca, conversando, dando conselho, dizendo que admirava muito a gente. Hoje sinto falta daquela pessoa que incentivava muito a gente. Temos v&aacute;rios clientes, gra&ccedil;as a Deus, e muitos deles d&atilde;o conselho, admiram muito, falam pra pai &#39;Ant&ocirc;nio, t&uacute; deve ter muito orgulho de tuas filhas&#39;. Tantos queriam ter pelo menos uma como elas. D&ecirc; valor a tuas filhas&rdquo;, revelam.</p></blockquote><p>As irm&atilde;s tamb&eacute;m fizeram quest&atilde;o de lembrar de outra pessoa que desde o in&iacute;cio, apoia a fam&iacute;lia.&nbsp;</p><blockquote><p>&ldquo;A gente pega mercadoria com Edmilson do verdur&atilde;o, e na semana pegamos os complementos com Ded&eacute;, de Picos. Edmilson &eacute; um paiz&atilde;o pra n&oacute;s. A gente precisava de uma cama fria para as verduras, mas pai n&atilde;o tinha a condi&ccedil;&atilde;o porque nosso foco era comprar a D20 pra trabalhar. A&iacute; pai falou &ldquo;Edmilson, tem como tu arranjar um cantinho pra n&oacute;s no teu ponto que tem cama fria?&rdquo; e ele disse &ldquo;tu &eacute; doido Ant&ocirc;nio, a&iacute; &eacute; de voc&ecirc;s&rdquo;. E at&eacute; hoje a gente t&aacute; l&aacute;, tem a chave. Pai queria pagar aluguel do ponto e ele n&atilde;o aceitou. Ele &eacute; um pai mesmo pra gente. Desde o come&ccedil;o a gente aumentou tudo aqui por incentivo dele. Porque pai tinha medo de comprar mercadoria e perder, n&atilde;o vender, e ele sempre dizia &#39;Ant&ocirc;nio tem f&eacute;, a gente s&oacute; consegue as coisas tentando, vamos lutar que d&aacute; certo&#39;. Ele &eacute; uma pessoa maravilhosa, tudo que a gente precisa ele ajuda. O bom &eacute; a confian&ccedil;a que ele da pra gente e isso a gente preserva demais&rdquo;, disseram.</p></blockquote><p>Por outro lado, h&aacute; tamb&eacute;m os desafios.&nbsp;</p><blockquote><p>&ldquo;Infelizmente a gente encontra pessoas bem ordin&aacute;rias, que n&atilde;o sabem respeitar o pr&oacute;ximo. N&atilde;o &eacute; porque a gente &eacute; uma mulher que t&aacute; trabalhando que tem que receber alguns coment&aacute;rios bobos. Aqui a gente t&aacute; trabalhando pra conseguir alguma coisa, n&atilde;o por &ldquo;boniteza&rdquo;, e nem dando moral pra qualquer um chegar com liberdade com a gente. De vez em quando a gente ouve uma cantada, um coment&aacute;rio besta&rdquo; diz Ana.</p></blockquote><p>As irm&atilde;s contam que at&eacute; entre a fam&iacute;lia, h&aacute; pessoas que sentem vergonha do trabalho delas.&nbsp;</p><blockquote><p>&ldquo;E tem pessoas de fora que a gente considera mais que alguns parentes, por eles terem vergonha da gente. Tem umas primas nossas mesmo que se a gente estiver num lugar trabalhando elas n&atilde;o encostam perto de n&oacute;s. Agora se estivermos numa festa, arrumadas, elas falam. Tem dia que estou sozinha na feira, agoniada com muita gente pra atender, mas elas n&atilde;o encostam nem pra dar um bom dia. E a gente tem amigo que &agrave;s vezes t&aacute; ali e ajuda a gente, mas elas n&atilde;o&rdquo;, afirmam.</p></blockquote><p>Mas, diante de percal&ccedil;os que surgem, existem tamb&eacute;m as coisas boas, as pessoas que s&atilde;o fonte de apoio e incentivo.&nbsp;</p><blockquote><p>&ldquo;Sempre gosto de postar foto da banca, porque realmente acho bonito quando est&aacute; tudo montado, posto da limpa de cebola e n&atilde;o tenho vergonha de nada. Ent&atilde;o, recebo muitas mensagens bonitas. Meu namorado mesmo fala &#39;Ana tu &eacute; minha inspira&ccedil;&atilde;o, todos os dias eu levanto me inspirando em tu. N&atilde;o tem meninas que fazem o que voc&ecirc;s fazem. Trabalham, n&atilde;o tem v&iacute;cios, n&atilde;o d&atilde;o trabalho aos pais, voc&ecirc;s s&atilde;o incr&iacute;veis&#39;. Quando posto alguma coisa no instagram, no whatsapp, todo mundo responde que admira n&oacute;s. E isso &eacute; um incentivo&rdquo; diz Analice.</p></blockquote><p>Ana Paula, assim como a irm&atilde;, &eacute; fonte de inspira&ccedil;&atilde;o para o namorado.</p><blockquote><p>&ldquo;Eu tamb&eacute;m iniciei um relacionamento recente e meu namorado todos os dias fala &#39;Ana, tu &eacute; uma inspira&ccedil;&atilde;o, umas meninas como voc&ecirc;s n&atilde;o existe. Acordam cedo, os pais de voc&ecirc;s n&atilde;o tem a preocupa&ccedil;&atilde;o de voc&ecirc;s sair e chegar nos bra&ccedil;os dos outros. Todos os dias voc&ecirc;s est&atilde;o na luta, eu admiro muito voc&ecirc;s duas&#39;. Isso &eacute; m&aacute;gico. Voc&ecirc; receber uma mensagem assim de uma pessoa pr&oacute;xima de voc&ecirc;, te incentivando, voc&ecirc; fica mais forte e com vontade de melhorar cada dia mais&rdquo;, destaca Ana Paula.</p></blockquote><p>Mas, a for&ccedil;a, inspira&ccedil;&atilde;o e exemplo maior, as irm&atilde;s sempre tiveram dentro de casa: os pais.&nbsp;</p><blockquote><p>&ldquo;Pai e m&atilde;e s&atilde;o minha inspira&ccedil;&atilde;o de vida, s&atilde;o pessoas guerreiras, que j&aacute; passaram por muita coisa na vida. Agrade&ccedil;o muito, desde pequenininha eles sempre nos incentivaram. Eles nunca foram de ir pra ro&ccedil;a e deixar a gente em casa. Eles s&oacute; deixavam quando a gente era muito pequena, mas mesmo assim a gente j&aacute; ficava cuidando da casa, ia pra casa de v&oacute; da comida as galinhas. A gente ficava j&aacute; de pequena com aquela responsabilidade, eles saiam e deixavam pra gente fazer aquilo. De 6 pra 7 anos eles j&aacute; come&ccedil;aram a levar a gente pra ro&ccedil;a, a ensinar e a gente foi aprendendo. J&aacute; fiz de tudo na ro&ccedil;a&rdquo;, diz Ana.</p></blockquote><p>Analice tamb&eacute;m recordou que desde muito cedo, aprendeu a ajudar.&nbsp;</p><blockquote><p>&ldquo;Eu aprendi cozinhar com seis anos. Meu pai levou um acidente de moto e pelo fato de eu ser a mais nova ficava com ele em casa e Ana Paula ia pra ro&ccedil;a com m&atilde;e. Mesmo sem saber direito eu j&aacute; fazia as coisas, limpava a casa. Lembro que l&aacute; em casa tinha um fog&atilde;o a lenha, a&iacute; eu pegava um balde e subia em cima pra poder cozinhar. E pai dizia &ldquo;bota o sal, isso, aquilo&rdquo;, e eu ia fazendo. N&atilde;o era bem feito, mas o tempo foi passando e eu aprendi&rdquo;, conta Analice.</p></blockquote><p>A realidade de trabalho e esfor&ccedil;o vem de muito tempo.&nbsp;</p><blockquote><p>&ldquo;Sempre fomos desenroladas com rela&ccedil;&atilde;o a tudo. Desde pequenas sabemos resolver as coisas, cozinhar, fazer tudo em casa. Nossa inf&acirc;ncia toda foi na ro&ccedil;a, de tudo que tu imaginar n&oacute;s faz, panhar feij&atilde;o, castanha, puxar cavalo, plantar melancia. Eu e ela nunca tivemos vergonha de trabalhar e a verdade &eacute; que essa realidade nossa muitas meninas da nossa idade n&atilde;o enfrentam, n&atilde;o &eacute; se gabando, mas a verdade &eacute; essa. &Eacute; m&atilde;o suja de cebola, com calos, roupas sujas, a gente carrega esse carrinho aqui todo dia com 6 caixas de verdura em cima, carregamos e descarregamos a D-20. Eu limpo at&eacute; 10 sacos de cebola e Ana Paula pesa tudo. E tem dias que a gente chega do trabalho e ainda vai pra ro&ccedil;a ajudar eles. A rotina &eacute; essa, sempre um ajudando o outro. Nosso irm&atilde;o mais velho morreu em 2015 de acidente de moto, e depois disso nos tornamos &ldquo;os bra&ccedil;os e pernas&rdquo; do nosso pai, ajudamos ele em tudo. &Agrave;s vezes ele briga com a gente (risos), mas sempre fala que somos tudo para ele, que o ajudamos muito&rdquo;, &nbsp;diz Analice.</p></blockquote><p>Para Ana Paula, o trabalho que a fam&iacute;lia sai de casa todos os dias para fazer &eacute; motivo de gratid&atilde;o.&nbsp;</p><blockquote><p>&ldquo;&Agrave;s vezes muitas pessoas questionam &ldquo;voc&ecirc;s n&atilde;o tem vergonha de trabalhar com isso a&iacute;?&rdquo;, eu n&atilde;o tenho, pois &eacute; m&atilde;o suja, mas dinheiro limpo. A gente usa um perfume bacana, uma roupa mais ou menos, come do que quer, tudo atrav&eacute;s do nosso trabalho. Eu teria vergonha de querer comer alguma coisa, comprar algo e n&atilde;o ter o dinheiro. Isso &eacute; vergonhoso, eu tendo 22 anos, n&atilde;o ter um real no bolso porque n&atilde;o quero trabalhar, mas trabalhar para eu ter meu dinheiro, minhas coisas, &eacute; maravilhoso, m&aacute;gico, s&oacute; tenho que agradecer a Deus&rdquo;, revela Ana Paula.</p></blockquote><p>Por fim, as irm&atilde;s destacaram que o intuito &eacute; seguir lutando.&nbsp;</p><blockquote><p>&ldquo;A gente pensa em se formar, conseguir algo melhor, vamos fazer o Enem agora, mas enquanto Deus permitir estaremos aqui. Pai sempre diz que tendo sa&uacute;de a gente tem tudo. E coragem para trabalhar &eacute; o que a gente mais tem. Pedimos a Deus que permane&ccedil;a nossa fam&iacute;lia unida, com sa&uacute;de, que o resto a gente leva, consegue tudo, com certeza. A gente j&aacute; passou por um bocado pesado, mas gra&ccedil;as a Deus, com Ele na frente, estamos conseguindo manter a cabe&ccedil;a erguida e seguir em frente&rdquo;, finalizam.</p></blockquote><p><a href=""><iframe id="getalbum" style="margin-left:-10px;" width="660" height="602" scrolling="no" frameborder="0" src="/index/getalbum/id/78"></iframe></a><br></p>

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