Assassino denunciado na TV Globo em 2001 é preso em Cocal-PI
Flávio Cigano e três pessoas de uma mesma família, participaram do assassinato de dois homens e deixaram outro tetraplégico no Ceará
A prisão de José Gomes da Costa, conhecido como "Flávio Cigano", foi realizada através de uma trabalho conjunto da Polícia Civil do Ceará com o apoio do GRECO (Grupo de Repressão ao Crime Organizado). Ele morava na cidade piauiense de Cocal com documentos falsificados e apresentava-se como José Aparecido da Silva, de 74 anos.
Os crimes foram cometidos em 9 de julho de 2000 após uma briga envolvendo uma mulher. Flávio Cigano sentou no carro de uma das vítimas, que reclamou e passou a ser ofendido e em seguida, ele e dois amigos foram baleados. Carlos César Barroso Magalhães e José Wilson Barroso Forte Júnior morreram e Maxwell Magalhães Caetano, sobreviveu, mas ficou tetraplégico.
Francisco Augusto da Costa, conhecido como “Alfredo Cigano”, Maria Ziulan da Costa, conhecida como "Cigana" e Francisco Gleyson Costa (“Gleyssinho”), pai, mãe e filho, também foram condenados pelo crime. Eles foram capturados 17 anos após o crime, na cidade de Canindé, no Ceará. Em 2018, os três foram a júri popular.
No julgamento, Flávio Cigano foi absolvido do assassinato de Carlos César Barroso Magalhães e foi condenado a uma pena de 23 anos e 4 meses em regime fechado.
Em 2001, o caso foi destaque no programa policial Linha Direta, da TV Globo, que retratou o crime dos "Ciaganos Assassinos".
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