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Membros do PCC condenados por tentarem matar delegado no PI

"A população esperava por justiça em virtude da violência e da covardia do crime cometido", disse o promotor João Malato

26 de março de 2022, às 10:00 | Editoria de Polícia

O Ministério Público do Piauí, representado pelo Promotor de Justiça João Malato Neto, obteve a condenação de Gustavo Henrique da Silva Ferreira e Pablo Gabriel Lima Marques, a penas de 09 anos e 06 meses e 07 anos e 11 meses de reclusão, respectivamente, em regime fechado. O julgamento no Tribunal Popular do Júri aconteceu ontem, 24 de março, em Teresina.

Os condenados, integrantes da facção criminosa do PCC (Primeiro Comando da Capital), foram levados a julgamento pela prática do crime de tentativa de homicídio qualificado com o uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e contra autoridade integrantes da Força Nacional de Segurança Pública (condutas tipificadas nos artigos 121, §2º, IV e VII combinado com o 14, II, todos do Código Penal). A tentativa ocorreu no dia 05 de abril de 2020, nas proximidades de um prédio residencial situado na região central do município de Floriano. Gustavo e Pablo participaram da tentativa de assassinato do delegado de polícia Danilo Gomes. Este foi surpreendido com vários disparos de arma de fogo quando preparava-se para estacionar seu veículo em sua residência.

Consta nos autos que os sentenciados ficaram na frente da Delegacia de Polícia e aguardaram o momento em que a vítima iria encerrar o seu expediente. Pablo Marques ao verificar que a vítima tinha adentrado em seu veículo deu a ordem à Gustavo Ferreira e a um terceiro, para que seguissem o policial até sua residência. Na porta da casa do delegado, os acusados efetuaram diversos disparos de arma de fogo, oito acertaram o veículo. A vítima revidou os disparos e conseguiu desviar-se.

“Este crime à época dos fatos causou grande repercussão na sociedade. A população esperava por justiça em virtude da violência e da covardia do crime cometido contra um delegado de Polícia do Piauí’, avalia o Promotor de Justiça João Malato Neto.

Julgamento em Floriano


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