Sem o vice de Wellington Dias PMDB pode se dividir em três
Com a nova fragmentação, ficaria assim: o PMDB de Themístocles, o PMDB de Marcelo Castro e o PMDB de João Henrique Souza
Se não conseguir emplacar o deputado Themístocles Filho como vice de Wellington Dias para 2018, o PMDB do Piauí pode rachar em três. Hoje, já está dividido em dois: o PMDB de Marcelo e Themístocles e o PMDB de João Henrique Souza. Com a nova fragmentação, ficaria assim: o PMDB de Themístocles, o PMDB de Marcelo Castro e o PMDB de João Henrique Souza. Os três são presidentes. Marcelo preside o partido. Themístocles preside a Assembleia e o PMDB de Teresina e João Henrique preside a Fundação Ulisses Guimarães, braço ideológico do partido.
RUMOS DIFERENTES
Para 2018, João Henrique Souza defende candidatura própria. Para tanto está percorrendo todo o Estado, conversando com os delegados do partido para que na convenção eles votem e aprovem esse projeto.
COM O PT
Já o deputado Marcelo Castro é defensor intransigente de uma coligação com o PT em apoio a reeleição do governador Wellington Dias. Castro tem fortes ligações com os petistas. Ele foi ministro da Saúde nos últimos meses do governo Dilma.
TERCEIRA VIA
Por sua vez, o deputado Themístocles Filho abriu uma rodada de conversas com o seu colega, deputado Dr. Pessoa (PSD), pré-candidato a governador do Estado. Primeiro, conversaram a sós no gabinete de Themístocles. Depois, com o a presença do deputado Georgiano Neto (PSD).
DIA DECISIVO
Nesta 4ª feira, o destino do PMDB para a eleição e 2018 será selado numa reunião entre o presidente do PMDB do Piauí, deputado Marcelo Castro e o governador Wellington Dias. Detalhe: a reunião será em Brasília.
NÃO QUER
O PMDB, diz o deputado João Mádison, não tem plano B e não abre mão da vice, cujo nome indicado é o deputado Themístocles Filho. Mas o PT sinaliza que não aceita. Nenhum petista, com ou sem mandato, declarou que aceita a vice para o PMDB.
FILME VELHO
Esse filme já passou em 1982 na política piauiense. Era governador Lucídio Portela e o seu candidato, Hugo Napoleão, ambos do PDS. Presidente da Assembleia e do mesmo partido, o deputado Afrânio Nunes se lançou para vice de Hugo.
NÃO PASSOU
Afrânio Nunes tinha o apoio de todos os deputados do seu partido e de todos os prefeitos, incluindo aí, alguns de outras siglas. Eis que, o governador e o candidato, escolheram outro: José Raimundo Bona Medeiros que era deputado estadual e prefeito de Teresina.
2ª EDIÇÃO
Do filme de 1982 surgiu outro em 2006. O PMDB se dividiu porque um grupo queria candidato próprio. Outro, coligação com o PT indicando o vice de Wellington Dias. O nome para vice era João Henrique Souza. Venceu a proposta de candidato próprio que foi Mão Santa.
3ª EDIÇÃO
Em 2010, outro filme. Era governador Wellington Dias (PT). Vice Wilson Martins (PSB). Depois de falar com Deus e com Lula, Dias renunciou e Wilson assumiu. Na composição da chapa de reeleição de Wilson o PT indicou Dias para senador e vetou o nome de Themístocles para vice.
DISPUTA NO PHS
Há uma disputa pelo comando estadual do PHS do Piauí. O presidente Luiz Coelho foi afastado por decisão da nova direção nacional. Dois candidatos estão no páreo. A vereadora Cida Santiago e o ex-vereador de Teresina, Tiago Vasconcelos.
QUEM PODE LEVAR
Cida é vereadora, já presidiu o partido e por ele foi eleita e reeleita na capital. Ela tem um projeto de ser candidata a deputada federal. Seu nome está na agenda do presidente nacional para ser presidente outra vez no Estado. Tiago diz que também foi convidado.
DECISÃO
O novo presidente do PHS do Piauí só será conhecido dia 2 de dezembro, durante o Encontro Nacional do partido a ser realizado na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. O escolhido definirá o nome para presidir a Executiva de Teresina.
CAIU PRA CIMA
Eleitor do vereador Jeová Alencar (PSDB), contrariando o desejo do prefeito Firmino Filho, o vereador Venâncio Cardoso (PROGRESSISTAS), subiu na cotação do prefeito. Foi guindado ao cargo de vice-líder e tem tudo para ser o futuro líder. Anotem para conferir.
NOTAS & NÓTULAS
- Comentário de um político ontem nos corredores da Assembleia: ”sempre é bom somar, mas não custa lembrar que, em 2010, o senador Ciro foi eleito sem os votos do PMDB”
- O TER/PI arquivou a Ação que pedia a cassação do governador do Piauí pelos 180 mil reais apreendidos na Bahia em setembro de 2014, em poder do José Martinho.
- Na ocasião, Martinho que é primo do governador foi preso e não quis explicar a origem do dinheiro.
- Tempos depois, foi esclarecido que se tratava de doação não contabilizada de um advogado piauiense radicado em Brasília, em cujo escritório trabalha um parente do governador.
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