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MDB manda recado ao governador de olho na eleição da Assembleia

Dois senadores estão protagonizando também a disputa. De um lado Marcelo Castro (MDB) e do outro Ciro Nogueira (PROGRESSISTAS)

11 de dezembro de 2018, às 15:30 | EDITORIA DE POLÍTICA

“Esperamos que o Governador não entre nesta ceara porque nós votamos nele. Acreditamos que não vai tomar partido até porque seria um desastre para ele mesmo”, o aviso é do deputado João Mádison (MDB) ao falar sobre a disputa pela presidência da Assembleia Legislativa do Piauí.

O “desastre” que o parlamentar se refere leia-se um racha na base aliada do Governador Wellington Dias, atualmente com 26 dos 30 parlamentares na ALEPI. A eleição para presidência tem Themístocles Filho candidato à reeleição. Enquanto isso, corre por fora o deputado Hélio Isaías, um oposicionista defendendo a bandeira unificada de PROGRESSISTAS e Partido dos Trabalhadores.

Enquanto isso Wellington Dias prega o entendimento e promete não se envolver na disputa, o que não aconteceu em 2015, quando o PT bateu de frente com Themístocles Filho, tendo como candidato o deputado Fábio Novo. Diferente daquele ano, os partidos estão do mesmo lado e não em campos opostos e é esta situação que põe em risco a tranquilidade saída das urnas este ano.

A alternativa para evitar o embate veio do próprio MDB através de um projeto que acaba com a reeleição para a presidência da ALEPI. A proposta, do deputado João Mádison, é acalmar a disputa na base, mantendo Themístocles Filho pelos próximos dois anos.

Dois senadores estão protagonizando também a disputa. De um lado Marcelo Castro (MDB) e do outro Ciro Nogueira (PROGRESSISTAS). Mas, esta é uma queda de braço que tem um olhar fixo na sucessão municipal de 2020 e estadual em 2022. Enquanto isso, fervilham os bastidores...

Gabinete da Presidência da Assembleia Legislativa do Piauí


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