O início da vacinação no Brasil pode ser apenas "amostra grátis"
Mesmo assim, podemos recuperar o tempo perdido com a capacidade de produção da FIOCRUZ e do Instituo Butantan
PASSANDO A RÉGUA
Indiscutivelmente, é um alívio. O início da vacinação contra a COVID-19 no Brasil é o começo de um longo caminho em busca da vida que parou no início do ano passado.
Apesar de persistir o negacionismo da pandemia e a desconfiança em relação a eficácia da vacina, o tempo vai mostrar que a ciência, mais uma vez, é a nossa tábua de salvação contra uma doença que surgiu de forma inesperada, atingiu o mundo inteiro e um ano depois, continua gerando mais perguntas do que respostas.
Até agora, são 96.625.755 casos registrados e 2.065.698 pessoas mortas. O novo coronavírus abalou sistemas de saúde, causou colapso nos serviços funerários e a cada nova onda, o estrago é cada vez maior.
Os efeitos são mais devastadores em países onde o poder público subestima o vírus, falta coordena ações de enfrentamento e não planeja uma vacinação em massa, com a rapidez necessária para salvar vidas e retomar o crescimento econômico.
Enquanto vários países buscavam fechar acordos de compra com as principais farmacêuticas do mundo, inclusive, comprando uma quantidade de doses maior do que suas populações, perdíamos tempo em disputas políticas sem resultado e desferindo ataques gratuitos a países estratégicos neste momento de crise.
Começamos, mas não sabemos como vamos continuar a imunização do povo brasileiro. Rejeitamos a proposta da PFIZER de 70 milhões de doses ainda em agosto do ano passado com previsão de entrega para dezembro. Poderíamos ter iniciado a aplicação da vacina contra a COVID-19 ainda em 2019.
Mesmo assim, podemos recuperar o tempo perdido com a capacidade de produção da FIOCRUZ e do Instituo Butantan. Só que para isso, precisamos de insumos que estão não mãos de países como a China, que duramente atacada pelo atual governo, impõe dificuldades para a liberação.
Caso não ocorra uma mudança de postura do Palácio do Planalto, praticando a verdadeira diplomacia, sem patrulhamento ideológico, corremos o risco de interromper o processo de vacinação e este começo não passar de uma “amostra grátis”.
POUCAS E BOAS
SÓ NO PAPEL
O TCE (Tribunal de Constas do Estado”, constatou através de fiscalização, que grande parte dos municípios piauienses não tem cumprido na prática, a carga horária exigida pelo MEC.
POR OUTRO LADO
A presidente do TCE, Conselheira Lilian Martins, disse que além do trabalho de rotina, também será feito um acompanhamento através dos índices alcançados por cada município.
DESSA FORMA
A soma de todas essas informações vai permitir que os conselheiros tenham uma visão ampliada de como os recursos foram aplicados e se os resultados são compatíveis com o volume de dinheiro gasto.
CONTROLE PRÉVIO
O TCE agora conta com três setores de fiscalização específicos. Saúde, Educação e Segurança. Além disso, além do acompanhamento do que já foi aplicado, os conselheiros vão atuar na prevenção avaliando as políticas públicas em andamento.
POR FALAR NISSO
Muitos prefeitos que assumiram este ano, reclamam de dificuldades na transição e de problemas financeiros deixados pelos antecessores. Falam em auditoria, judicialização, mas na prática nenhuma providência é tomada.
REFORMA ADMNISTRATIVA I
O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, vai encaminhar até o final do mês a proposta de reforma administrativa para a Câmara Municipal de Teresina. O objetivo é reduzir custos e concluir as acomodações políticas.
REFORMA ADMNISTRATIVA II
O projeto cria a Secretaria de Segurança e a Secretaria da Defesa Civil. Já as SDUs mudaram de nome vão se chamar de Superintendências Administrativas Descentralizadas.
REFORMA ADMNISTRATIVA III
A SDU Centro/Norte vai ser desmembrada ficando SAAD Centro e da SAAD Norte. Serão extintas as ouvidorias nas secretarias, com exceção da Fundação Municipal de Saúde. Tudo ficará concentrado na Ouvidoria Geral do Município.
QUEM SE HABILTA?
O líder da oposição na Câmara Municipal de Teresina ainda não foi definido. O vereador Evandro Hidd (PDT) disse que a missão cabe ao mais experiente. O vereador Edson Melo (PSDB), enquadra-se no perfil, mas disse que o nome deve surgir naturalmente.
FALA, PEDRO
DOUGLAS CORDEIRO ENTREVISTA
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