No Piauí, 457 mil pessoas não tomaram reforço contra a COVID-19
O Secretário Florentino Neto, alerta que a dose de reforço garante ampliação da resposta imune contra o vírus
No Piauí, 726.646 pessoas receberam a dose de reforço contra a COVID-19, entre idosos e população de 18 anos. Porém, 457.648 piauienses ainda não retornaram para aplicação de sua dose complementar, segundo relatório da FIOCRUZ. A Secretaria de Estado da Saúde está fazendo um chamamento para este público.
O secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, alerta que uma das principais medidas que a dose de reforço traz é na ampliação da resposta imune contra o vírus.
“A terceira dose ou dose de reforço vem para proporcionar o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo. Por isso chamamos nossa população apta a receber seu reforço a procurar os postos de saúde e tomar sua terceira dose”, afirmou.
Ao público idoso e aos imunossuprimidos a dose de reforço amplia a efetividade de sua imunização.
“Existem pessoas que mesmo vacinadas, não desenvolvem resposta imunológica adequada, como idosos e imunossuprimidos. E a terceira dose ‘resgata’ uma parte desses que não tinham respondido adequadamente e deixando-os imunizados.”, lembra Herlon Guimarães, superintende de Atenção à Saúde e Municípios da Secretaria de Saúde.
No Brasil a dose de reforço está liberada para toda população acima de 18 anos, que tomaram a segunda dose há quatro meses. Também está disponível a quarta dose aos imunossuprimidos, que receberam a dose de reforço há quatro meses. No caso de teste positivo para COVID-19, com a confirmação do diagnóstico, o paciente poderá se vacinar após um período de pelo menos 30 dias.
Além da dose de reforço no Piauí, também estão em atraso outras 403.880 para tomar a segunda dose, de acordo com os dados do relatório da FIOCRUZ. São 98.645 atrasados que receberam AstraZeneca, 83.370 os vacinados apenas com uma dose de CoronaVac e 221.865 pessoas que precisam voltar para receber a segunda dose de Pfizer.
“Entendemos que muitas pessoas encontravam-se infectadas pela COVID-19, e estiveram impossibilitadas para retornar para sua segunda dose ou ao reforço, mas pedimos aqueles que já completaram um mês após a infecção que voltem aos postos e tomem suas vacinas”, lembra o secretário.
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