Piauí registra alta de 66% na média móvel de mortes por COVID-19

As internações em UTI e em leitos de estabilização no dia 12/02/2022, quando somadas, apresentaram um alto percentual de ocupação

15 de fevereiro de 2022, às 11:00 | Cobertura COVID-19

De acordo com o Centro de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde do Piauí, nos últimos 14 dias, foi registrada uma alta na média móvel de casos de 66% e de 46% nas mortes por COVID-19.

Na Tabela 1, ao analisar a média móvel de casos e óbitos, observa-se uma tendência de alta nos últimos 14 dias, tanto para os casos positivos quanto para óbitos.

No Gráfico 1, observa-se um aumento significativo do número de casos na semana 3 até a semana 5.

No tocante ao Gráfico 2, houve um aumento do número de óbitos a longo das semanas 5 e 6, podendo estar relacionadas ao período de maior exposição em decorrência do período de férias.

No gráfico 3, observa-se que as internações em UTI e estabilização no dia 12/02/2022, quando somadas, apresentaram um alto percentual de ocupação (aproximadamente 85%), o que merece atenção tanto no que se refere a gravidade que a doença pode causar quanto a necessidade de abertura de novos leitos de UTI e salas de estabilização caso essa ocupação continue aumentando.

Ao analisar a ocupação de leitos clínicos, de UTI e estabilização (Gráfico 4) durante as semanas epidemiológicas de 3 a 6, observa-se que entre as semanas 3 a 5 houve um aumento na ocupação nos três níveis. No entanto, observa-se uma redução das ocupações, quando comparada a ocupação dos leitos entre a semana 5 e semana 6, com 40% de redução de ocupação nos leitos de estabilização, 18% nos leitos clínicos e 8% nos leitos de UTI.

Em relação ao número de casos novos por região territorial de desenvolvimento, na Tabela 4, as maiores incidências de novos casos estão na região do Vale do Canindé, ocupando a primeira colocação e as regiões de Cocais e Planície Litorânea, ocupando o 2º e 3º lugar, respectivamente. Tais dados nos levantam questionamentos a respeito de como estão sendo executadas as medidas de ação, promoção, prevenção e cuidados com a COVID-19 nesses municípios, entre eles o uso de máscaras, higienização das mãos, distanciamento social e testagem da população.

No Gráfico 5 e Tabela 6, durante as semanas epidemiológicas de 3 a 6 foram aplicadas 482.840 mil doses de vacinas, onde nesse período 287.951 mil pessoas concluíram o calendário vacinal com a dose reforço, representando 10,26% da população elegível para receber a dose de reforço.