Conheça a história do edifício que ficou assombrado após incêndio
Funcionários e frequentadores do local relatam frequentemente vozes e vultos pelos corredores, entre outros fenômenos sobrenaturais
O caso do Edifício Joelma é um dos mais lembrados no Brasil quando se fala em grandes incêndios. Como se não bastasse, o local também é considerado mal assombrado.
A “energia ruim” seria ainda anterior ao incêndio, que ocorreu em 1974, e há quem correlacione as duas coisas, classificando o fogo no sistema de ar condicionado como consequência e não como causa da má fama.
O Edifício Joelma, localizado no centro de São Paulo, se incendiou em 1974, apenas dois anos após a inauguração. O problema começou com um curto-circuito ocorrido no sistema de ar condicionado do prédio e o fogo se espalhou com uma rapidez impressionante.
Em poucos minutos, a temperatura no prédio já era de 700 graus. 189 pessoas morreram, algumas queimadas e outras pulando do prédio, em cenas realmente assustadoras.
Acontece que o local onde o Edifício Joelma foi construído já tinha uma fama complicada. Diz a lenda que no exato local onde o prédio foi erguido, ficava um antigo pelourinho, um tronco de madeira onde escravos eram acorrentados para receber castigos. Muitos acabam morrendo durante a tortura.
Anos antes, houve um incêndio similar em um prédio ao lado, porém de menores proporções. Há ainda a história macabra de um crime ocorrido em 1948, com um homem tendo assassinado a mãe e as duas irmãs e jogado os corpos em um poço que existia na época no mesmo terreno onde estava o Joelma.
FANTASMAS DA TRAGÉDIA
Desde o incêndio do Edifício Joelma, o local ganhou a fama de mal assombrado, justificada também pelos eventos anteriores.
O prédio foi reinaugurado e hoje se chama Edifício Praça da Bandeira, mas certas coisas parecem não mudar. Funcionários e frequentadores do local relatam frequentemente vozes e vultos pelos corredores, entre outros fenômenos sobrenaturais.
Durante a gravação de um documentário sobre a tragédia, em 1979, rostos fantasmagóricos pareceram surgir em algumas imagens.
Muito tempo depois, em 2004, uma equipe de funcionários da Prefeitura de São Paulo foi trabalhar no local, mas fez algumas exigências. Uma delas, incluía a limpeza energética do prédio por uma monja budista.
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