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Central do AVC vai ser implantada no Hospital Getúlio Vargas

"Hoje no Piauí, não contamos com hospitais que disponibilizam de um protocolo implantado, nem na rede privada", afirmou Pablo Santos

19 de maio de 2019, às 11:00 | Redação

Acidentes vasculares cerebrais são, atualmente, a maior causa de mortes no Brasil. Dados do Ministério da Saúde apontam que em 2017 foram 221.725 pacientes internados para o tratamento de AVC isquêmico e hemorrágico no país. 

Até agosto de 2018, foram registradas 149.571 internações para o tratamento da doença. Em relação aos óbitos, a pasta registrou, em 2016, 41.019 mortes por AVC; 4.782 por infarto cerebral e outras 34.628 por outras doenças cerebrovasculares.

Objetivando resolver esse agravo especificamente no estado, o presidente da Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares (Fepiserh), deputado Pablo Santos, busca a implantação da Central do AVC no Hospital Getúlio Vargas (HGV). 

"Uma unidade para tratamento de AVC irá representar um verdadeiro marco para a saúde pública no Piauí. Hoje no Piauí, não contamos com hospitais que disponibilizam de um protocolo implantado, nem na rede privada", comenta Pablo.

Segundo o presidente da Fundação, a unidade ainda em planejamento, deverá contar com 10 leitos, equipes interdisciplinares composta por médicos neurologistas e clínicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, terapeuta ocupacional, nutricionista, técnicos de enfermagem e maqueiros de plantão 24 horas, além de aparato tecnológico para diagnósticos.

"Tendo em vista que somente 21% dos pacientes chegam a tempo de receber o tratamento trombolítico nas emergências e apenas 10% das vítimas de AVC são conduzidas pelo SAMU, o protocolo tem o objetivo de padronizar a intervenção e a regulação dos casos de AVC, bem como o relatório de atendimento específico do agravo", detalha Santos.

Pablo Santos, presidente da Fundação Hospitalar e o diretor do HGV, Dr. Gilberto Albuquerque


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