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Centrão será decisivo para aprovar “pacote” de Bolsonaro

A aprovação de propostas passa também por partidos que estariam “soltos”, mas podem ser decisivos, MDB (34 parlamentares) e PSDB (29 parlamentares)

31 de outubro de 2018, às 13:00 | Wesslley Sales

De inexpressivo partido em 2014 o Partido Social Liberal sai das urnas com uma bancada forte no Congresso, um crescimento de 300% em governos estaduais e com Jair Bolsonaro eleito Presidente da República para o mandato 2019-2022.

O PSL elegeu três governadores (Rondônia, Roraima e Santa Catarina), fez a segunda maior bancada na Câmara Federal, com (52 parlamentares) e quatro Senadores. Apesar de demonstrar força, o presidente terá que negociar para aprovação do "tacapaço" de medidas que pretende enviar ao Congresso logo no início do mandato.

Bolsonaro diz que o “pacote de medidas” contempla várias áreas de interesse da sociedade, mas também das bancadas ruralistas e da bala, entre outras. Mas, de certo para 2019 o PSL contará a princípio apenas com PTB (10 deputados) e PSC (8 deputados). Pelo menos 148 deputados de oito partidos devem fazer oposição direta ao novo Governo.

Em um primeiro momento Jair Bolsonaro terá que buscar apoio do chamado Centrão, que reúne 176 deputados em seis partidos, entre eles PROGRESSISTAS, PR e PSD. Além deles, a aprovação de propostas passa necessariamente por partidos que estariam “soltos”, mas podem ser decisivos, MDB (34 parlamentares) e PSDB (29 parlamentares).

No Senado a situação se repete. O presidente eleito tem apenas 20 parlamentares apoiando e 17 em oposição direta. Mais uma vez MDB (12 senadores) e PSDB (8 senadores) podem fazer a diferença na hora da aprovação de projetos importantes.

Presidente eleito, Jair Bolsonaro


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