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Governo Federal usará redes sociais para pressionar o Congresso

O resultado de tudo isso é uma incógnita para o próprio Governo Federal e, claro, para os parlamentares

05 de fevereiro de 2019, às 15:00 | Wesslley Sales

Com as definições das presidências da Câmara, com Rodrigo Maia e no Senado com David Alcolumbre, ambos do Democrata, o Presidente Jair Bolsonaro passa a ter dois aliados de peso na condução de importantes projetos, como a reforma da previdência, considerada prioridade.

Apesar desta vitória e o fim do “toma lá dá cá”, Jair Bolsonaro não tem maioria confortável entre os parlamentares eleitos. Seus ministros terão muito que negociar, ou melhor, tentar amedrontar parlamentares utilizando redes sociais mobilizadas como poder de pressão para atingir seus objetivos.

Se tem algo que político teme é repercussão negativa de suas ações junto ao eleitorado. Não obstante, mesmo garantido o voto secreto, muitos terem aberto a forma como votaram para a presidência do Senado. Esta influência é vista pelo Governo Federal como um trunfo.

A “independência” do Congresso passará a ser fiscalizada de muito perto. E isso é ruim? Claro que não. A transparência é saudável e deve ser estimulada. O resultado de tudo isso é uma incógnita para o próprio Governo Federal e, claro, para os parlamentares. Quanto à militância, ela continua com o palanque montado.

Presidente Jair Bolsonaro / Foto: Veja


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