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Siribolo: impeachment "proprinado" pode ser anulado

Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, tudo depende de quantos votos foram comprados

19 de setembro de 2017, às 02:01 | Wesslley Sales

Dilma Rousseff teve o mandato cassado por meio de pagamento de propina. É o que afirma em sua delação, Lúcio Funaro, que disse ainda ter viabilizado o dinheiro para a compra de parlamentares a pedido de Eduardo Cunha que, ao lado de Michel Temer, tramavam a derrubada da petista.

Mas, e se realmente o impeachment não passou de uma negociata para depor Dilma Rousseff a decisão do Congresso pode ser anulada? Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, tudo depende de quantos votos foram comprados.

Ex-presidente Dilma Rousseff

“O impeachment é uma decisão de colegiado, portanto, aprovado pela maioria. No entanto, caso seja comprovado que houve fraude e que a quantidade de votos comprados tenha influenciado o resultado pode acontecer anulação”, explicou Chico Lucas.

Agora, dá para imaginar um cenário em 2018 com eleições gerais e um impeachment anulado? Dificilmente haverá vontade política ou da Justiça para aumentar o siribolo que vive o país. Para Chico Lucas, não há sequer como imaginar uma situação como esta. É imprevisível.

Enquanto isso, é aguardar que as provas de Funaro comprovarem que a cassação de Dilma Rousseff não foi jurídica nem política, mas uma grande pedalada paga pela JBS.


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