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Juiz quer processar Netflix por especial de Natal com "Jesus Gay"

O abaixo-assinado que pede pela remoção do longa ‘A Primeira Tentação de Cristo’ do catálogo da Netflix já tem mais de 1,7 milhão de assinaturas

16 de dezembro de 2019, às 09:30 | IG Gente

O Especial de Natal do grupo Porta dos Fundos continua causando desconforto na comunidade cristã. Dessa vez, o juiz federal William Douglas afirmou em suas redes sociais que deseja processar o serviço de streaming Netflix pelo filme ‘A Primeira Tentação de Cristo’ que - em suas palavras - ofende o sentimento religioso.

“Escolher a principal data do calendário cristão para nos ofender é uma vergonha. Não vou cancelar a assinatura da Netflix, pretendo processar a empresa por ofensa ao sentimento religioso. Se ofende minha crença ou a de outrem, me ofende também. E vamos usar a lei. Viva o respeito ao próximo!”, escreveu o magistrado.

Em seu perfil no Instagram, Douglas pede para que os mais de 220 mil seguidores assinem o abaixo-assinado para a remoção do filme ‘A Primeira Tentação de Cristo’ do catálogo.

PETIÇÃO PASSA DE 1,7 MILHÃO DE ASSINATURAS

O abaixo-assinado que pede pela remoção do longa ‘A Primeira Tentação de Cristo’ do catálogo da Netflix já tem mais de 1,7 milhão de assinaturas. Organizada pelo cerimonialista Alex Brindejoncy no site charge.org, a petição também pede para que o grupo Porta dos Fundos seja responsabilizado por blasfêmia.

O filme dirigido por Rodrigo Van Der Put sugere que Deus (Antonio Tabet), Maria (Evelyn Casto) e José (Rafael Portugal) formam um triângulo amoroso. Jesus Cristo (Gregório Duvivier) é gay, e retorna de uma viagem de 44 dias pelo deserto com o namorado Orlando (Fábio Porchat).

William Douglas, magistrado cristão, é autor do livro "As 25 leis bíblicas do sucesso"


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