Franzé Silva vai solicitar ao MP solução para o transporte em Teresina
O parlamentar defende que uma intervenção seja feita parta a contratação emergencial de outras empresas
O Deputado Estadual Franzé Silva (PT) afirmou, na sessão plenária desta segunda-feira (21/03) da Assembleia Legislativa do Piauí, que vai acionar o Ministério Público para resolver a crise do transporte público de Teresina.
Motoristas e cobradores de ônibus entraram em greve nesta segunda-feira (21/03), em mais um episódio da crise no sistema de transporte coletivo da capital, que se arrasta desde o início de 2020.
O parlamentar disse que já usou a tribuna do parlamento diversas vezes pedindo que o prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, resolva de fato a crise. Para ele, uma intervenção tem que ser feita, que sejam contratadas por emergência outras empresas.
“Não dá para ficar nessa questão o tempo todo em que o SETUT empurra para a prefeitura, a prefeitura empurra para o SETUT e o povo fica na parada de ônibus, às vezes tendo que pagar Uber, tendo que pagar alternativo mais caro, sacrificando a economia, principalmente dos trabalhadores mais pobres”, afirmou.
Segundo Franzé Silva, a não resolução do problema tem trazido diversos prejuízos à população.
“O problema se estende, está causando desemprego. As pessoas estão perdendo o emprego porque não conseguem chegar ao seu ambiente de trabalho. [...] Não chegam porque não queiram, não chegam porque o transporte coletivo não funciona”, disse.
O deputado mencionou que conversou com o prefeito de Teresina e o vice-prefeito, Robert Rios, que argumentaram sobre as gratuidades, que provocam o desequilíbrio nos preços.
“Coloco essa casa para fazer a discussão. Se for necessária uma lei para que seja revisada a questão das gratuidades a nível estadual, nós vamos discutir. Não pode é que categorias, por conta de privilégios, desequilibre o sistema”, garantiu Franzé Silva.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho, afirmou que o governador Wellington Dias mostrou disponibilidade em ajudar.
“Mas ele quer ajudar para resolver o problema em definitivo. Não ter mais problema de greve, paralisação. Ele está aberto a esse diálogo para dar a contribuição por parte do Estado”.
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