Quem se compromete com o novo em 2018?
Muito se fala da crise política, econômica, ética, no entanto ninguém consegue encontrar caminhos para dizer quando esse triunvirato de coisas ruins vai começar a nos deixar
Muito se fala da crise política, econômica e ética! Muito se fala do papel desse protagonismo, no entanto ninguém consegue encontrar caminhos para dizer quando esse triunvirato de coisas ruins vai começar a nos deixar!
O momento é tão ruim que é comum ouvirmos gente inteligente e bem informada dizer, entredentes ou à toda vista e oitiva, que somos uma gente qualquer, que temos uma democracia pé-de-chinelo.
A direita e a esquerda estão unidas nisso. É comum vermos em evento do PT ou de outros partidos de esquerda que não conseguem apresentar nada em substituição do ex-Presidente Lula, que se tem que resgatar a democracia.
O pessoal da direita, apaixonado pela alternativa Jair Bolsonaro, salienta que para consertar nossa democracia “vagabunda” só um presidente forte, que tem compromisso nacionalista
“verdadeiro”.
O interessante é que a sociedade pede e exige uma nova classe política, pelo menos alguns setores da mídia insistem em dizer, efetivamente ou através de mensagens subliminares.
As tendências que estão à frente, como Lula e Bolsonaro, que se aproveitam do inferno que vive o PSDB nesses últimos dias, não parecem ter compromisso com uma efetiva reforma de Estado que seria, na prática, fundamental para enfrentar o âmago do triunvirato da tristeza nacional. Essas duas tendências não demonstram nenhuma aptidão para enfrentar nossos problemas do futuro, só se prestam a martelar o passado, olham para o retrovisor nunca para frente.
Não ouvimos dessa gente que está na dianteira nenhum compromisso com as novas tecnologias, com o enfrentamento do novo papel do Estado, com o futuro do sistema financeiro frente ao nosso novo patamar de regime fiscal, qual o futuro do nosso novo sistema de inclusão social além dos programas de inclusão! São muitas as perguntas, especialmente se vermos que o Brasil são muitos brasis.
No Nordeste, vemos as elites políticas se aliando a Lula sem medo de ser feliz! Bolsonaro, o “Mito”, é o queridinho dos conservadores das classes médias e de jovens. Vemos que os apoiadores de Lula, preocupados com uma redução do Estado encorpam a tese de que só a expansão de um Estado, seja ele qualquer, já seria suficiente para trazer os “melhores momentos” de volta. Os conservadores acreditam em passo de mágica, mas também não imaginam um Estado menor, talvez “mais puro”.
É conveniente dizer, especialmente a esses apoiadores, que o tempo chegará para se expor os nossos enfrentamentos nacionais. É conveniente, mas não é crível imaginar que se encontre soluções reais que se ajustem a essa retórica. A elite política, não duvidem, está querendo sobreviver com essa gente. Não iremos enfrentar uma eleição presidencial exclusiva, teremos uma eleição nacional geral!
Esse gente que está à frente não tem compromisso com reformismo e com o novo, lamentavelmente!
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