Mulher é presa suspeita de assassinar o marido em Piracuruca-PI
Durante depoimento, a mulher alegou que agiu em legitima defesa e que não queria causar a morte do próprio companheiro
Um homem identificado como Wandson da Silveira Fontenele, de 28 anos, morreu ao ser esfaqueado pela própria esposa, identificada como Maria Edna Lima da Silva, de 27 anos. O fato aconteceu no Loteamento Nova Piracuruca, Bairro Esplanada, em Piracuruca, município da região Norte do Piauí.
De acordo com o apurado pelo Blog do Coveiro, o desentendimento do casal aconteceu durante a tarde, motivado por ciúmes, enquanto ingeriam bebida alcoólica com amigos na barragem/sangrador da cidade. A discórdia prosseguiu e se acalorou ao chegar na casa em que eles residiam, onde a mulher acabou lesionando o marido com uma faca de mesa, atingindo-lhe com uma perfuração no tórax, na altura do peito esquerdo e outra no antebraço direito (sinal de defesa).
A própria suspeita e amigos prestaram os primeiros socorros a vítima a encaminhado para o hospital da cidade. Enquanto o homem recebia atendimento médico, uma equipe da Polícia Militar tomou conhecido dos fatos e se dirigiu a unidade de saúde, onde efetuou a prisão em flagrante delito da mulher, que apresentava bastante nervosismo e sinais de embriaguez. Momentos depois a polícia foi informada que o homem faleceu durante a transferência para o do Hospital Regional Chagas Rodrigues em Piripiri.
Em depoimento na Polícia Civil, a mulher alegou que agiu em legitima defesa e que não queria causar a morte do próprio companheiro, no entanto, duas testemunhas próximas ao casal revelaram que a investigada já possuía histórico de violência contra o falecido, o qual não reagia as investidas da agressora, inclusive, citaram um episódio em que a suspeita ameaçou o marido colocando uma faca em seu pescoço.
O Delegado Abimael Silva, que preside o inquérito policial, solicitou a prisão preventiva da acusada, que está recolhida a disposição da justiça na delegacia de Piracuruca aguardando ser submetida à audiência de custódia.
A autoridade policial, em seu parecer frisou que é importante destacar que o médico legista consignou no laudo a existência de lesões de defesa na vítima (braço direito), o que afasta a alegação de que a investigada agiu em legítima defesa.
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